Os vários canais do marketing digital
Assim como o marketing tradicional, o marketing digital possui centenas de ferramentas, canais e formatos que podem ser utilizados para se alcançar os resultados desejados.
Seguem abaixo algumas das estratégias e ferramentas que todo profissional deve conhecer para entrar nesse mercado:
1. Blogs
O blog é um dos canais mais importantes do marketing digital.
Por meio dele, sua empresa tem a possibilidade de estabelecer autoridade no mercado, conectar com seu público e, principalmente, transformar visitantes do seu blog em possíveis clientes.
Um dos grandes benefícios do blog é que você tem controle total do que acontece nele.
Assim, você dita que tipo de conteúdo vai ser publicado, o tom de voz a ser utilizado, de qual maneira vai abordar seu tema e se vai promover seus produtos ou não.
Além disso, criar um blog requer poucos recursos financeiros e pode ter um retorno muito grande para você.
Duas ferramentas principais estão relacionadas ao sucesso do seu site ou blog:
1.1. SEM (Search Engine Marketing)
O Search Engine Marketing envolve qualquer ação de marketing digital focada em trazer resultados através de sites de busca, como o Google.
O SEM é de extrema importância pois hoje os sites de busca são o canal de entrada de quase todo mundo na Internet e trazem um tráfego extremamente qualificado.
Toda vez que uma página é encontrada em algum site de busca, já havia um interesse por parte do usuário no assunto (afinal, foi ele que fez a pesquisa), o que aumenta muito a chance desse tráfego ser de qualidade.
Dentro do SEM nós temos duas principais maneiras de se trabalhar: SEO e PPC.
1.1.1. SEO (Search Engine Optimization)
O SEO é uma das principais práticas de marketing na Internet e tem como objetivo melhorar sua posição na busca orgânica do Google e outros sites de busca.
Um bom trabalho de SEO envolve dezenas de diferentes ações, que vão desde otimizar seu site para que ele carregue rápido e funcione em celulares até a criação de bons conteúdos.
Aparecer no primeiro lugar do Google é uma ótima maneira de trazer visitas qualificadas e “grátis”, afinal, você não paga para aparecer lá.
Não é à toa que eu coloquei o grátis entre aspas na frase anterior, pois apesar de não ser possível comprar sua posição no Google ainda é necessário fazer investimentos no seu próprio site.
A base de qualquer SEO bem feito é ter um conteúdo de qualidade, sem isso de nada adianta otimizar à perfeição seu site, pois a principal missão do Google é entregar o melhor conteúdo para seu público e ele se tornou muito bom nesse quesito ao longo dos anos.
Tendo o conteúdo como base há várias ações que podem ser tomadas, como pesquisas de palavras-chave para te ajudar a rankear para termos mais importantes, otimização do HTML do site, etc.
1.1.2. PPC (Pay per Click)
Nem só de resultados orgânicos vivem os sites de busca, afinal, eles precisam ganhar (muito) dinheiro de alguma maneira.
A principal fonte de receita desses sites são os anúncios patrocinados, ou PPC (Pay per Click) em que o anunciante paga para aparecer no topo dos resultados de busca.
É claro que os sites sempre avisam que esses resultados são patrocinados, o que os torna menos eficientes do que resultados orgânicos.
No caso do Google eles possuem uma rede chamada AdWords em que você insere seus anúncios que serão mostrados de acordo com as palavras-chave que te interessarem e que forem trazer o melhor tráfego.
Apesar do AdWords ser pago, também é interesse dele que os anúncios sejam relevantes, por isso não basta pagar, seu anúncio deve ser bem feito e levar para uma página de qualidade (eles usam uma métrica chamada Quality Score para definir isso).
2. Mídia Display / Ad Networks
A mídia display é o formato mais tradicional de se fazer marketing digital, basicamente são aqueles famosos “banners” e outros anúncios gráficos que vemos em vários sites por aí, principalmente portais.
Quando o marketing digital começou a fazer sucesso, os publicitários investiram no formato display, já que era o mais similar a comprar um espaço publicitário em mídia impressa.
Aos poucos a mídia display foi evoluindo e surgiram as Ad Networks, que são redes centralizadas que distribuem os anúncios em vários sites distintos, sem a necessidade do anunciante negociar com vários veículos distintos.
Hoje existem vários tipos de Ad Networks, algumas mais corporativas, outras de nicho e, claro,o o AdSense, provavelmente a maior do mundo, totalmente self-service.
3. E-mail
O marketing por e-mail continua firme e forte e é, de longe, um dos meus canais favoritos, pois é um canal de contato direto em que o assinante te deu autorização (claro, se você não comprou a lista, o que é uma péssima prática) para enviar um conteúdo para sua caixa de entrada.
É claro que, assim como a mídia display o uso de e-mail como estratégia de marketing evoluiu muito com o tempo.
Hoje não adianta simplesmente conseguir uma lista gigante de e-mails a qualquer custo e disparar emails publicitários torcendo para conseguir uma venda mesmo com uma baixa taxa de conversão.
Iniciativas assim já não funcionam mais como antes, provavelmente seu e-mail cairá em uma caixa de spam.
4. Native advertising (publicidade nativa)
A publicidade nativa é relativamente recente na Internet, e ganhou muita força depois que as mídias display começaram a perder eficiência e com o crescimento do marketing de conteúdo.
Native advertising é uma publicidade no formato “nativo” do site em que ela se encontra.
Hoje é muito comum marcas criarem, por exemplo, seus próprios publieditoriais ou listas em sites como o Buzzfeed.
O crescimento da publicidade nativa é muito associado ao fato de que o público já não tem muita paciência para ser interrompido enquanto consome seu conteúdo e na Internet é muito fácil ir buscar esse conteúdo em outro lugar, diminuindo a eficiência dos formatos tradicionais.
Por causa disso as marcas começaram a criar o conteúdo elas mesmas e inserir em outros sites, mesclando seus conteúdos com a experiência de uso “nativa” deles.
Pouca gente sabe, mas outro formato tradicionais de publicidade nativa são os próprios anúncios do Adwords que, mesmo sendo anúncios, seguem o formato (de resultado de busca) e a dinâmica do Google.
5. Redes Sociais
As redes sociais mais utilizadas hoje em dia são o Facebook, Twitter e Instagram.
Enquanto cada uma delas possui um formato diferente, o objetivo das marcas que estão presentes nestas plataformas é o mesmo: promover conteúdo e se comunicar com sua audiência.
Ao contrário dos blogs, nas redes sociais você não tem 100% do controle. Isto acontece porque os usuários têm a capacidade de comentar publicamente nas suas postagens.
Portanto, podem surgir comentários negativos, mas não se assuste pois você também terá comentários positivos se estiver engajando corretamente com sua audiência e entregando conteúdos valiosos.
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6. Marketing em Vídeos
Cada vez mais, usuários da Internet estão consumindo conteúdos em vídeo no lugar de conteúdos escritos.
A previsão é de que em 2017, 69% de todo o tráfego na Internet ocorra em plataformas de vídeo como o YouTube e Vimeo.
Criar materiais em vídeo pode ser uma boa estratégia pois este formato permite a divulgação de conteúdos dinâmicos, interativos e que comunicam uma mensagem de forma rápida.
Além disso, vídeos são parte importante de uma estratégia de marketing em dispositivos móveis, pois se adaptam com facilidade ao formato mobile.
Fazer marketing em vídeos ainda contribui para aumentar as visitas do seu site, pois gera tráfego orgânico.
Além de o YouTube ser, hoje em dia, uma das ferramentas busca mais utilizadas, os fatores de rankeamento do Google favorecem vídeos no YouTube ou páginas que contém vídeos.
Assim, quem utiliza este formato na sua estratégia pode gerar até 3x mais visitas para o seu site.
7. Outros
Novos formatos e canais de marketing digital surgem todos os dias na Internet.
Porém, é muito importante entender a fundo os conceitos básicos antes de se aventurar por plataformas mais complexas ou novas tecnologias.
Outras estratégias de marketing digital que podem ser exploradas e estão sendo utilizadas com mais frequência hoje em dia incluem ebooks, webinars e até realidade virtual.
Tome cuidado para não cair na “síndrome do objeto brilhante”, que acontece com muitos profissionais de marketing que desejam utilizar uma ferramenta assim que ela é lançada, somente pelo fato de ser novidade.
Isto pode levar a perda de tempo e dinheiro se esta estratégia não estiver alinhada com seu público.
Para evitar que isso aconteça, pesquise a fundo sobre as novas tecnologias de marketing digital e avalie se o uso delas condiz com os objetivos da sua estratégia.